8 de maio de 2012

ONU MARCA NEGOCIAÇÃO EXTRA PARA DEBATER DOCUMENTO DA RIO+20


Discussão deve acontecer entre os dias 28 de maio a 2 de junho, nos EUA.
Rodada diplomática tentará sanar indefinições existentes no Rascunho Um.
A Organização das Nações Unidas (ONU) marcou uma nova rodada de negociação do documento final da Rio+20 com objetivo de reduzir indefinições do chamado Rascunho Um, que será o resultado da conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que acontece em junho, no Rio de Janeiro.
A nova discussão vai ocorrer de 28 de maio a 2 de junho, na sede da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos.  A decisão foi tomada na última sexta-feira (4), no encerramento da segunda rodada informal, que havia iniciado em 23 de abril.
Antes, uma rodada estava prevista apenas entre os dias 13 e 15 de junho, já dentro dos eventos oficiais da Rio+20 -- antes do chamado segmento de alto nível, que deve reunir cerca de cem chefes de Estado entre 20 e 22 de junho.
A cúpula da ONU recebe este nome por ocorrer vinte anos depois da Rio 92 (também conhecida como Eco 92), considerada a maior conferência sobre meio ambiente já realizada, que popularizou o conceito de "desenvolvimento sustentável".
Prioridades
Segundo Aron Belinky, coordenador de processos internacionais do Instituto Vitae Civilis e que esteve envolvido na última discussão representando a sociedade civil, o número de parágrafos do documento aumentou de 128 para 420. 
São consideradas prioridades do documento a definição de economia verde, mecanismos de financiamento, decisão de tornar o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em uma agência ambiental e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O Itamaraty, principal responsável pela organização da Rio+20, não divulgou detalhes sobre o novo rascunho, nem sua nova quantidade de páginas (antes o documento tinha 278 páginas).
Apenas informou que o Rascunho Um, que segue em negociação, está sendo condensado e vem diminuindo paulatinamente para que se chegue a um "formato legível" para as negociações entre os chefes de Estado.

Fonte: G1

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